Uma das maneiras mais rápidas de a empresa se reinventar e inovar é por meio da tecnologia. Foi o que a Magazine Luiza fez: se reinventou, fazendo omnichannel, aplicando marketing digital e explodiu de crescer.

Entrega por drone a Amazon já tem feito nos Estados Unidos e, no Brasil, será uma questão de tempo, mas as empresas que chegarem primeiro não apenas irão captar valor – com notícias e entrevistas -, como vão criar padrões em seus segmentos.

Temos um membro do Programa Legacy Society que decidiu ser criativo neste momento e inovou no mercado: fez algumas entregas do seu restaurante via drone.

O restaurante Ricardo Sushi traz muito forte em sua marca o valor da inovação. Quando estava no Midasz (que aconteceu às vésperas do isolamento social), se deu conta que entrávamos em uma crise, então, rapidamente, reuniu sua equipe para acharem uma solução de sobrevivência. Implementaram entregas por delivery, timidamente, apenas para testar. Deu certo e passaram a entregar em sua cidade, Ibirama-SC, e na cidade vizinha.

Criaram estratégias e expandiram o delivery para mais 6 cidades próximas. Ricardo também teve que reformular toda a sua equipe e eles mesmos se disponibilizaram a fazer as entregas. Mas ele não contava que alcançaria o sucesso em tão poucos dias. Tiveram um boom de pedidos e passaram de 0 para 80 entregas por dia. Claro que também tiveram problemas: os funcionários não estavam adaptados à nova demanda, não conheciam as cidades próximas e isso resultou em algum atraso nos pedidos.

Isso foi motivo para abalo? Não. Ricardo procurou novas formas de fazer seu negócio fluir e teve outra ideia: usar drones para fazer entregas! Conversou com uns amigos que gostavam e entendiam do assunto e fizeram testes de entregas. Algumas deram certo, outras não muito, teve até mesmo um drone que perdeu a estabilidade, enrolou em um fio solto e desabou. 

Confesso que eu fiquei curioso se era permitido fazer entregas com drones no Brasil – e descobri que é preciso ter uma licença da Anac para poder transportar objetos assim, e tem também um tipo de drone próprio para fazer entregas. Na Europa, por exemplo, os drones levam a entrega até um ponto de distribuição próximo e, de lá, algum entregador retira e entrega de moto ou bicicleta.  

Ricardo e sua equipe fizeram tudo de forma amadora, muito mais para entreter e se aproximar dos clientes, enfatizando que, sim, dá para fazer coisas diferentes em momentos difíceis. Inclusive, uma das entregas que ele faz não é muito convencional: essa semana ele começou a entregar drinks! Já pensou receber uma caipirinha na sua casa? 

A ideia de Ricardo de inovar e adotar o delivery deu tão certo que eles faturaram 83 mil reais em apenas 15 dias de entregas e com o restaurante fechado, além de divertir os clientes com seu drone. 

Esta crise é um convite para o empresário estudar sobre isso, tanto para sobreviver, quanto para ter um diferencial no mercado quando este período acabar – cortando custos a partir da tecnologia. 

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